sábado, 15 de janeiro de 2011

Igreja nao é teatro...

Há entre a maioria das igrejas hoje uma triste realidade, a de que as pessoas se aproximam com um espírito exigente de consumidor, vêem os cultos como apresentações e sempre com um desejo, dê-me algo de que eu goste. “Divirta-me”.
Temos a tendência de ver a igreja como uma espécie de teatro: sentamos no auditório, assistindo com atenção ao ator no palco que leva todos a olharem para si. Se estivermos suficientemente entretidos, mostramos nossa gratidão com vivas e aplausos. Mas a igreja deve ser o oposto do teatro. Na igreja Deus é a audiência de nossa adoração. Longe de fazer o papel de ator principal, o pastor deve agir como o discreto ajudante que se senta ao lado do palco e sussurra as linhas e dá algumas dicas.
O que realmente importa ocorre dentro dos corações da congregação, não entre os atores no palco. Devemos sair do culto não somente nos perguntando “o que aproveitei disso?” e sim “Deus se agradou do que ocorreu?” dirigir os olhos para além do palco, para Deus.
Walter Wink diz que adorar é lembrar Quem é o dono da casa. Na igreja posso olhar para a plataforma, como espectador, ou olhar para cima, para Deus.
A igreja existe, não para oferecer entretenimento, diversão, encorajar vulnerabilidade, melhorar a auto-estima ou facilitar amizades, mas, para adorar a Deus. Se falharmos nisso, a igreja fracassa.

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